Evento aconteceu na Universidade Federal de Uberlândia entre os dias 27 e 29 de novembro de 2024
O 16º Encontro da Rede Historicidades dos Processos Comunicacionais aconteceu na Universidade Federal de Uberlândia entre os dias 27 e 29 de novembro de 2024 e teve, como tema principal de discussão, as “Figuras de Historicidades - Articulações de espaços e tempos”.
A Rede Historicidades dos Processos Comunicacionais, criada em 2015, reúne grupos de pesquisa brasileiros dedicados ao estudo do tempo e das temporalidades como componentes decisivos para a compreensão dos fenômenos e produtos da Comunicação.
Programação
27/11 (Quarta-feira) - AUDITÓRIO DO BLOCO 1E
13h30 - Recepção aos participantes
14h - Abertura
14h30 - Mesa 1 - Travessias afrodiaspóricas e enredamentos espaço-temporais
16h30 - Intervalo
16h50 - Mesa 2 - Jornalismos e tensões espaço-temporais
28/11 (Quinta-feira) - AUDITÓRIO DO BLOCO 1E
14h - Mesa 3 - Experiências, memórias e (re)articulações sensíveis
16h50 - Intervalo
17h10 - Mesa 4 - Disputas históricas pela imagens
29/11 (Sexta-feira) - AUDITÓRIO DO BLOCO 1E
14h - Mesa 5 - Experimentações para apreender espaços e tempos
16h - Intervalo
16h20 - Sessão de discussões “A Rede Responde” e planejamento
Os trabalhos discutidos nas mesas:
Mesa 1 - Travessias afrodiaspóricas e enredamentos espaço-temporais:
Ritmos da Améfrica Ladina: diáspora, historicidades e reexistência em Duerme Negrito e Mama África.
O afrobarroco e os reencontros com as missas nas transversalidades musicais de Mateus Aleluia e Milton Nascimento.
Áfricas cariocas: deslocamentos da memória no Brasil contemporâneo.
Mesa 2 - Jornalismos e tensões espaço-temporais:
Lei de Cotas em debate: cobertura jornalística nos jornais da Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo em 2012 e 2022.
Feminicídio de mulheres negras: Tensões nas relações de gênero, raça e território em coberturas jornalísticas na Bahia e Minas Gerais.
Cultura do estupro enquanto figura de historicidade: dimensões narrativas.
Mesa 3 - Experiências, memórias e (re)articulações sensíveis:
A experiência da temporalidade algorítmica: espaços e sensorium contemporâneos.
Atordoamento, coetaneidade e cronotopo em O beijo no asfalto: uma ciranda.
Além do que se lê na placa: disputas temporais reivindicatórias em nomes de ruas, praças e outros espaços das cidades de Salvador e Belo Horizonte.
Imaginários, memórias e montagens de Maceió em experiências com o curta Cavaram uma cova no meu coração.
Mesa 4 - Disputas históricas pela imagens:
Fantasmas de tempos, espaços e corpos outros.
Espiralar as imagens sobreviventes: colagem como gesto artístico e mobilizador dos arquivos.
“Urbanarte”: Espacialidades e territorialidades no jogo da arte urbana em Teresina.
Mesa 5 - Experimentações para apreender espaços e tempos:
Rumor como figura de historicidade: informação como fluxo a partir do “caso Marajó”.
(Corpo-)Território fora de lugar: Doméstica como figura de historicidade.
O que pode uma figura de historicidade?.
A Rede Linhas, composta pelos grupos Narra (UFU), Cultura Fotográfica (UFOP) e Tramas Comunicacionais (UFMG), participou do XVI Historicidades com apresentação de trabalhos, mediação de mesas e também na organização do evento. Pesquisadorxs de Iniciação Científica dos grupos também estiveram presentes na condição de ouvintes e na cobertura do evento.
A Rede Linhas apresentou os seguintes trabalhos:
Ritmos da Améfrica Ladina: diáspora, historicidades e reexistência em Duerme Negrito e Mama África - Alexandre Bruno Gouveia (Tramas/UFMG), Prussiana Araujo Fernandes Cunha (Ex-press e Tramas/UFMG) e Thiago Pimentel (CHAOS e TRACC/UFBA).
O afrobarroco e os reencontros com as missas nas transversalidades musicais de Mateus Aleluia e Milton Nascimento - Eduardo Ramos (Narra/UFU), Luana Franciele Miranda Souza (TRACC/UFBA) e Mário Gonzaga Jorge Júnior (COMUM/UFRB).
Feminicídio de mulheres negras: Tensões nas relações de gênero, raça e território em coberturas jornalísticas na Bahia e Minas Gerais - Nicoli Tassis (Narra/UFU), Caio Amaral da Cruz (TRACC/UFBA), Ítalo Cerqueira de Souza (TRACC/UFBA), Julia Alvarenga (ACTO/UFMG) e Jussara Peixoto Maia (COMUM/UFRB).
Atordoamento, coetaneidade e cronotopo em O beijo no asfalto: uma ciranda - Luciana Amormino (Tramas/UFMG), Eliza Caetano (Tramas/UFMG), Antonio Kvalo (Narra/UFU), Débora Costa (Narra/UFU), Rafael Andrade (Tramas/UFMG) e Henrique Caixeta (Tramas/UFMG).
Imaginários, memórias e montagens de Maceió em experiências com o curta Cavaram uma cova no meu coração - Arthur Medrado (Cultura Fotográfica/UFOP), Daniel Macêdo (Tramas/UFMG).
Fantasmas de tempos, espaços e corpos outros - Nuno Manna (Narra/UFU), Ana Luisa Coimbra (GEEECA/UFRB) e Mariana Souto (Cinema e alteridade/UnB).
O que pode uma figura de historicidade? - Bruno Souza Leal (TRAMAS/UFMG), Itania Maria Mota Gomes (TRACC/UFBA), Márcio Souza Gonçalves (LIHC/UERJ – Bolsista Prociência UERJ/FAPERJ).
Outros membros que também participaram do evento foram Flávio Valle do Cultura Fotográfica(UFOP) e Igor Luís, Yasmin Gerimias, Gustavo Marinho, Aline dos Santos e Maria Eduarda Mendonça do Tramas(UFMG).